sexta-feira, 23 de setembro de 2011


A primavera chegou, um novo tempo... Louvado seja meu Senhor por todas as suas criaturas!!! Dá-me a graça de viver bem este tempo de felicidade, a cada estação sendo surpreendido pelo Amor incondicional do Deus da Paz! E que bom que há as estações da vida, cada uma com sua beleza, ou seus pesares, mas cheias de encantamentos, de vivências, de aprendizados, realizações....Enfeitai e alegrai com vossas flores nossas imperfeições, marginalizações, nosso mundo caótico interior.Seja bem-vinda com suas cores e aromas! Os passarinhos entusiasmados cantam, em louvor ao Criador!!! É primaveraaaaaa... alguns amores da minha vida desabrocharam neste tempo, dom da vida, dádiva de Deus!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O drama da Hotelaria: Como “mocinha” a camisinha, como vilão o Parlamento Nacional.


             

              “O Senado lavrou projeto de Lei que obriga hotéis a distribuir preservativos aos seus hóspedes”. Eis mais um capítulo da incompetência parlamentar que assola o desenvolvimento do país, em tempos do advento de grandes eventos a serem sediados na nação verde amarela.
            O episódio é atual e polêmico, o tal projeto de Lei, se outorgado pela então presidente Dilma Roussef entrará em vigor por todo o território brasileiro. O que ora se torna medida de combate a Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis é um verdadeiro descaso com a atividade hoteleira. Pois hotéis não são motéis, estes sim, ficam reservados para encontros amorosos.
            A proposta emanada pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), propõe que os hotéis disponibilizem preservativos para os hóspedes. A proposta original obrigava apenas motéis e drive-ins, mas uma emenda apresentada pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) estendeu a obrigatoriedade a hotéis, pousadas, albergues e estabelecimentos do gênero. Com o intuito de atender a um pedido do Ministério da Saúde.
            Classificada como a terceira maior atividade comercial do mundo, a hotelaria aliada ao turismo tem finalidade muito mais abrangente. É utilitária para famílias à procura de descanso e lazer, a trabalhadores executivos distantes de seu nicho residencial, proporciona estada para chefes de negócios e representantes governamentais, entre outros. Oferecer preservativos a este público seria de grande constrangimento, tanto por parte de quem oferta quanto para quem recebe, visto que o mesmo público é dotado das mais variadas formações de conduta moral, cultural, social, religiosa, diversas realidades com seus respectivos valores.
            Generalizar hotéis a atividade sexual, é desqualificar o mercado da hospedagem, que está em apogeu contínuo com a chegada dos eventos esportivos e culturais a serem sediados no país. Distribuir preservativos é causar inconscientemente obrigatoriedade ao ato sexual ou intervir na liberdade amorosa do casal, onde muitos vê na castidade a maneira mais adequada de conduzir suas vidas.
            Enfim, combater a Aids é preciso. Mas da melhor forma possível, com conscientização e não com imposição. Vulgarizar hotéis é descuidar do turismo que tanto contribui para o desenvolvimento atuante de que necessitamos. Que o Brasil seja conhecido internacionalmente pelas belas mulatas, pelo samba no pé, pelo futebol, mas não pela libertinagem sexual.
                                                    (Texto escrito por: Diego Guimarães)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bíblia: Palavra de Deus!



“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”(Sl 119,115), assim já dizia o salmista, onde, é nesta certeza que pela Palavra de Deus, norteamos nossa existência humana, nosso intinerário de fé. Deixar-se guiar por ela é a proposta que nos é oferecida a cada instante. Fazer experiência da mesma, é ter a certeza do ser meramente humano tendo a capacidade de estar em profunda comunicação intíma e eficaz com aquele que é o Transcendente.
A mensagem da Escritura Sagrada possui um entusiasmo fascinante. Os que dedicam tempo a leitura, meditação e contemplação da mesma, encontram a alegria de poder estar na presença de Deus de modo pleno. Com uma mensagem atual e dinâmica, embora sendo o tesouro mais antigo da humanidade, a Bíblia é fonte de conversão para os apaixonados por ela. Seus escritos são motivações ao diálogo com Deus na oração,  é encontro de respostas para os problemas e questões existenciais da vida que assolam nossa esperança. Ela é guia para o céu, bússola que nos permite chegar mais perto de Deus. O Santo Livro gera frutos de santidade, evoca nos cristãos a certeza da predileção do amor de Deus Pai por nós.
Quando lemos as páginas dos textos sagrados, nos identificamos facilmente com o fascínio dos relatos nela contidos. Pois a mesma história do povo sofrido de Israel, é alusão da vida sofrida e sedenta de paz e justiça de nossa gente em tempos atuais. Desde o início da Bíblia até o seu fim, vemos a comunicação de Deus com seu povo. É encantador perceber no relato da criação a magnitude da voz do Senhor, onde pela Palavra todas as coisas são criadas e mantidas. Por meio de sua fala, Deus propõe uma Aliança com o homem ”feito à sua imagem e semelhança”. Pela escuta da Voz de Deus, o povo fora conduzido pelo deserto rumo a terra prometida, do mesmo modo, ela nos conduz ao céu. Os salmos, frutos da oração de Davi e Salomão, é o canto novo que fazemos todos os dias desde o nascer do sol até o seu ocaso. O mesmo Deus que outrora falara aos profetas, não cessa de falar ao nosso coração.
A Lei que foi dada a Moisés, se torna nossa “Torá” a reger nosso intinerário espiritual e é outorgada em nosso viver como nos afirma o profeta Jeremias, no cap.31: “É posta em nosso ser e inscrita no nosso coração”. No Novo Testamento temos a  plenificação de um plano salvífico executado por Deus, além disso, nos debruçamos nos ensinamentos de Cristo, o Verbo de Deus encarnado, e como consequência temos a mesma ousadia de Pedro para com Jesus: “A quem iremos nós Senhor, se somente Tu tens Palavra de vida eterna?”. A Palavra de Salvação ressoa em nós, sob o impulso do Espírito Santo de Deus, para que, assim como os primeiros apóstolos, possamos ter o ardente desejo de testemunhá-la e pregá-la em meio aos homens que não a conhecem.  Pois como nos salienta São Paulo em uma de suas cartas: “Viver e anunciar a Palavra de Deus é a nossa missão”.
A sagrada Escritura é revelação de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. Tendo Deus e o homem como verdadeiros autores. O Magistério da Igreja, expressa através da Dei Verbum: “Com efeito, nos Livros Sagrados o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. A Bíblia propicia alimento e força para a vida eclesial, pois a Igreja não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela realmente é: Palavra de Deus. Mencionando tal afirmação, é bom refletir que, hoje, a palavra humana tem mais sentido do que a palavra divina. Facilmente, damos mais credibilidade à palavra da imprensa, de sociólogos, pensadores, filósofos, historiadores, artistas e até de alguns padres que falam aquilo que gostamos de ouvir, enquanto, a Palavra de Deus que estudamos, discutimos, pregamos e servimo-nos, não nos estima a valorizá-la, evidenciá-la, vivê-la. Apenas fazemos uso da Bíblia, quando precisamos dela para uma citação, dificilmente nos propomos a querer aprender com ela e tirar lições daquilo que ela narra e ensina.
  O mundo em que vivemos está repleto de pregadores de palavras que escravizam, por que nós como discípulos missionários não temos a coragem de proclamar a Palavra que liberta e salva. Conhecemos de tudo, todas as informações nos é dada diariamente pelos meios de comunicação de massa, só desconhecemos a mensagem do Santo Livro.  Como apóstolos de Cristo, seremos desconhecedores da Palavra? Seremos profetas que fala ao povo com a Palavra de Deus, ou com a palavra alienante dos homens? Que sermões pregaremos ao povo? O nosso, cheio de palavras bonitas e de pura ideologia, ou o das palavras de Jesus? O Senhor ordena ao profeta Ezequiel 3,4 “...falai com minhas palavras!” Como faremos para pregar a Palavra, se dificilmente fazemos experiência da mesma?
Do capítulo 5, do livro Imitação de Cristo, extraímos o seguinte: “Os homens passam, mas a verdade do Senhor permanece eternamente (Sl 116,2). De vários modos nos fala Deus, sem acepção de pessoa. A nossa curiosidade nos embaraça, muitas vezes, na leitura das Escrituras; porque queremos compreender e discutir o que se devia passar singelamente. Se queres tirar proveito, lê com humildade, simplicidade e fé, sem cuidar jamais do renome de letrado. Pergunta de boa vontade e ouve calado as palavras dos santos; nem te desagradem as sentenças dos velhos, porque eles não falam sem razão.”
Concluo tal meditação, afirmando que a Palavra de Deus é luz que se opõe a escuridão do mundo caótico e sem Deus, que temos hoje. Na nossa vida cristã, é esta luz que nos deve impulsionar a sempre trilhar o caminho do Pai. Assim como “sem o Verbo nada foi feito” como nos assegura o evangelista João, da mesma forma, sem a Palavra de Deus presente constantemente em nosso viver não é feita nossa vocação de filhos de Deus, pois o bom filho ouve e atende a voz de seu pai.
Que a Virgem Maria, Mãe e Mestra, mulher acolhedora da Palavra, nos ensine sempre mais com seu exemplo sobre as Escrituras Sagradas. Ela que guardava todas as palavras em seu coração, interceda por nós, para que não cessemos de meditar a Palavra da Vida por todo o sempre, pois, como nos diz o livro do Eclesiástico 3, 29: “ O coração prudente medita a Palavra”. Eis um grande convite para nós”!
                                                      (Texto escrito por: Diego Guimarães).


Maria: Mãe da Igreja!



 A Virgem de Nazaré é aquela que tornou-se por graça de Deus e obra do Espírito Santo, mãe do Salvador.  A Igreja, em sua infinita sabedoria, enfatiza em seus louvores a vida e o ser de Maria em relação a Jesus e a todo o povo de Deus. Para ressaltar tamanha dignidade desta mulher que permaneceu sempre imaculada e fiel ao projeto benevolente do Pai, a Igreja ressalta as suas preciosas virtudes e a tem como Mãe e Rainha, ícone de fé, modelo de santidade, porta do céu.
A Igreja, a reconhece como aquela que disse “Fiat” ao plano de salvação do mundo, executado por Cristo no mistério da paixão, morte e ressurreição. Deus Pai a preservou da culpa do pecado original como assim cremos, sendo o dogma de sua Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX. Ela é co-redentora e foi enriquecida de graças e bênçãos desde à sua concepção.
Prefigurada pelas mulheres do Antigo Testamento, e como símbolo da nova Aliança, Maria é a nova Eva, assim como Jesus é o novo Adão. Por Maria, ao contrário de Eva, na plenitude dos tempos a humanidade imatura em virtude da “obdiência de fé” de Maria, ganhou a vida plena e obteve a remissão dos pecados no episódio da árvore da cruz.
Na história da vida humana de Cristo, ela tem um papel fundamental. Seu “sim generoso” sela a encarnação do Verbo Eterno e com sua aceitação aos desígnios do Pai, ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de seu viver um “templo e sacrário da Santíssima Trindade”.”Miryam” é a mulher que acreditou no poder e intervenção do Espírito Santo, e encontrou graça para que a humanidade a proclamasse “Bem-aventurada”.
A Virgem Santa, é exemplo de filha, mulher, mãe. Sendo filha de pais fiéis a Deus, foi educada na fé, tendo como fruto a abertura de coração para o entendimento do mistério de Deus e de suas obras. Eleita desde todo o sempre,  é ela a mulher de ventre puro que conceberia e daria à luz a um Filho, cujo nome seria Emanuel, como outrora fora profetizado. Como mulher, engajou-se no seu meio social a prestar atenção aos anseios e necessidades dos demais, servindo ao próximo de coração. Mesmo esta sendo a “bendita entre todas as mulheres da Terra”, se colocou como a “serva do Senhor”. Como mãe, ela foi responsável formação moral e religiosa de Jesus, em seu tempo. Tomou conta do lar, e ensinou ao Cristo os primeiros passos e o acompanhou até sua caminhada rumo ao Calvário. Foi mãe de compaixão e de ternura até a morte de seu Filho. Nossa Senhora recebeu da Igreja, o título de “Mãe de Deus”, ela é a ‘Teótokos”, e ainda do alto da cruz, Jesus a entrega como mãe de todo o Povo de Deus.
Maria humana, gente, pessoa, que tendo todas as dificuldades, soube dizer sempre “sim” a Deus. Eis pois, é tida como “modelo e tipo da Igreja”, justamente por estar sempre unida ao mistério do Cristo na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Jesus. A constituição dogmática, do Concílio Vaticano II, Lúmem Gentium, no número 65 coloca para todos nós, povo santo, as virtudes marianas como proposta a serem imitadas.
Como “Mater Eclesiae”, a Igreja a reconhece como mãe, da mesma forma que aprende dela a ser como uma mãe para os fiéis. A Igreja procura assemelhar-se a Maria, para servir com maior amor  e disponibilidade ao Mestre, buscando nela, “ a mais autêntica forma da perfeita imitação de Cristo”, como afirma o Concílio Vaticano II.Por isso, reconhecer seu testemunho de vida e de fé, é dar destaque aos méritos de Cristo.
A “cheia de graça” conviveu com o parto, sentiu as dores do sofrimento e morte do Filho de Deus e foi contemplada pela alegria de testemunhar a ressurreição de Cristo, e para maior glorificação foi “assunta ao céu”, e como a firma o parágrafo 966, da Lumen Gentium, “ a assunção de Maria é uma participação singular na Ressurreição de Jesus e uma antecipação da ressurreição de nós cristãos.”. A carta encíclica Redentoris Mater, por meio do Magistério da Igreja sublinha que “a mãe de Deus é a realização escatológica da Igreja”.
Enfim, muito há o que se meditar e conhecer sobre a figura da Virgem Imaculada. Nela Deus quis morar, nela cumpriu-se a Palavra de Deus que os profetas anunciaram do Cristo. Ela é a “estrela da manhã”, o refúgio dos cristãos, a sede da sabedoria e amparo dos homens. Invocada sob diversos títulos pela Igreja e devoção popular, temos muito a conhecer deste “espelho de justiça”, e subir aos céus por meio desta escada luminosa do amor. Que possamos hoje e sempre, aprender muito mais na “escola de Maria”, a fim de melhor servir o Cristo Jesus.
 E por que amamos a Maria? Por que conhecendo este paradigma de vida, aprendemos a servir e amar melhor a Deus. Que a Virgem nos eduque na fé e que nossa vida seja sempre um eterno e constante “Magnificat”. Que a rainha da Paz, conceda-nos o “shalom” eterno que tanto buscamos. Virgem Aparecida, “ora pro nobis”.
                                                                (Texto escrito por: Diego Guimarães)